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Da ideia à estrutura: como você pode planejar um livro e escrever sem medo do bloqueio criativo

Vilto Reis
Escrito por Vilto Reis
Da ideia à estrutura: como você pode planejar um livro e escrever sem medo do bloqueio criativo
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Você sabe como planejar um livro para escrevê-lo do início ao fim sem ser parado pelo bloqueio criativo?

Se já tentou enfrentar este desafio, você sabe que chega um momento que não sabemos o que fazer com a história.

Eu mesmo passei por isso várias vezes no início.

Então vem a frustração. Questionamentos como: será que nasci para isso? Tenho talento? Não estou perdendo meu tempo? Embora você seja apaixonado por escrever, passa a se questionar se não é uma fraude. Se tudo não passa de brincadeira de criança.

Você deveria deixar isso para pessoas de mais talento e ir em frente, encarar a vida e pagar suas contas. Certo?

Errado.

O que pouca gente sabe é que um pouco de conhecimento sobre a estrutura para planejar um livro e escrever evita qualquer um desses bloqueios e desilusões.

Tudo fica mais fácil e possível quando você conhece as regras e aprende como e quando quebrá-las.

Continue lendo este artigo para saber mais sobre:

  • O que é a estrutura narrativa de um livro e como ela pode te ajudar a fugir do bloqueio criativo?
  • 6 Tipos de estrutura fundamentais ao planejamento para escrever um livro
  • Como escolher a melhor estrutura narrativa para o seu romance ou roteiro
  • Por que aplicar este roteiro para escrever e planejar um livro?

O que é a estrutura narrativa de um livro e como ela pode te ajudar a fugir do bloqueio criativo?

A inspiração é ótima, mas nem sempre ela comparece. Principalmente, quando sentamos para transformar aquela grande ideia em um livro.

Graças à estrutura narrativa, sabendo como planejar um livro, estamos a salvo.

A estrutura para planejar um livro é a espinha dorsal da história, o que a mantém em pé. É como você organiza os acontecimentos para que chame a atenção do leitor. Em Oficina de escritores (link  patrocinado), Stephen Kock chama a estrutura de um livro de:

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“[…] três movimentos distintos que vão sempre do rápido ao lento e novamente ao rápido.”

Dá para fazer isso? Mas é claro.

E para sua sorte, você não precisa inventar nada disso. Existem várias estruturas que podemos estudar. E você pode aprendê-las em livros de técnica literária como Escreva seu livro agora!: Planejamento e estrutura, de Felipe Colbert (link patrocinado), ou de forma prática e resumida aqui neste artigo.

E melhor: ao saber para onde vai, você não será parado pelo bloqueio criativo.

Mas que tal conhecer alguns modelos de estrutura?

6 Tipos de estrutura fundamentais ao planejamento para escrever um livro

[Cena do filme “Ensaio sobre a Cegueira” (Blindness, 2008), dirigido por Fernando Meireles]

Como já mencionei, existem várias estruturas. Até mesmo porque as estruturas são a forma como construímos e organizarmos uma história em torno da ideia central.

Talvez a história que você quer contar peça por uma estrutura não muito linear. Ou circular. De que forma você consegue trabalhar melhor e o que sua história exige? Esta pergunta deve ser sua guia. Cada tipo de estrutura  para planejar um livro tem prós e contras.

Os tipos mais conhecidos de estruturas são:

1) Estrutura de três atos

A história pode ser dividida em três partes. As novelas clássicas de viagem e retorno, por exemplo, seguem frequentemente essa estrutura. A ideia não poderia ter vindo de outro lugar. Sim, coisa dos gregos.

Em A poética, Aristóteles se propôs a analisar as peças clássicas. O resultado foi o conceito da estrutura de três atos, usado até hoje em livros e filmes pelo mundo a fora.

2) Estrutura do mundo estranho

Um personagem é lançado em um mundo estranho. Como em Alice no País das Maravilhas ou O mágico de Oz. Neste novo mundo, ele vive e experimenta aventuras antes de retornar ao nosso. A história se desenrola com as vivências do personagem neste mundo estranho.

3) Estrutura da Ideia

Uma pergunta-chave deve ser levantada e respondida. Algo no modelo dos romances de mistérios, com as questões “quem” e “por quê”? Ou, por que não, nos “romances-ensaios” de Saramago. Questões e ideias como: o que aconteceria se as pessoas parassem de morrer (As intermitências da morte). Ou: e se todas as pessoas de um país ficassem cegas (Ensaio sobre a cegueira)?

4) Estrutura do Personagem

Também conhecidos como “romances de formação.” São histórias em que o foco é a mudança interna que um personagem vive. Grandes exemplos desta forma de estrutura para planejar um livro são: O apanhador no campo de centeio, de J.D. Salinger, ou Retrato de um artista quando jovem, de James Joyce.

5) Estrutura do evento

Histórias que ressaltam o fato de algo estar errado com o mundo. Por exemplo, uma nova ordem deve ser estabelecida ou o antigo deve ser destruído. Clássicos da cultura pop como Star Wars ou O Senhor dos Anéis são grandes exemplos deste modelo.

6) Estrutura cíclica

Em geral, histórias em que o protagonista acaba voltando ao ponto inicial e encerrando um ciclo. Também situações em que se revela como a sociedade se constrói e se destrói para começar tudo de novo.

Leia também:

Como escolher a melhor estrutura narrativa para o seu romance ou roteiro

Calma, já vou te ajudar a encaixar sua história em um modelo narrativo. Mas antes, tente me responder: o que melhor se adequaria ao seu tipo de história?

É obvio que em um estágio inicial as ideias não estão claras. Talvez você nem imagine para onde sua história o levará.

Mas você pode evitar o bloqueio criativo. Ao ter uma ideia mínima de como você chegará ao fim, o bloqueio não deve acontecer.

Gosto desta metáfora do site Now Novel da estrutura para planejar um livro:

“Pense na estrutura inicial da história como a planta de uma casa. O arquiteto não projeta tijolo por tijolo. Há salas, recursos (como eventos de enredo) e funções (objetivos dos personagens). Mas o arquiteto dá uma ideia o que cada parte do design da estrutura deve incluir idealmente.”

Depois é só pôr em prática.

A estrutura criada deve ser flexível. Um personagem pode mudar a qualquer momento o que você espera que aconteça. Porém a estrutura da história bem desenhada permite a construção desses caminhos.

Depois que conhecer a estrutura, comece a quebrá-la.

Sabe aquelas convenções de gênero? Ao conhecer estruturas, você pode reestruturá-las criando fusões de estilos e modelos.

Em um drama, temos com muita frequência a estrutura em três atos. Uma captura de atenção, seguida de uma queda e desafios que o personagem tem de enfrentar, e então a resolução. No caso de um romance, a conexão romântica de personagens que se desagradam e se provocam no início tornam-se a atração revelada na terceira parte ou fim da história. Em um suspense policial, a narrativa é espiral. O detetive cada vez mais se aproxima do criminoso, circundando-o através das pistas.

O importante é fazer algumas perguntas que vão definir que tipo de história você quer contar:

  • Qual o fundamento da introdução ou início da história – quem conhecemos e o que sabemos sobre eles no final do primeiro capítulo?
  • No meio do livro, como as coisas mudam?
  • Como a história termina, e como ela se compara a outros livros do gênero?

 

Estrutura de três atos – tudo que você precisa saber sobre!

Como já mencionado, a estrutura  para planejar um livro de três atos foi descoberta pelo filósofo grego Aristóteles há mais de 2000 anos.

Basicamente, a estrutura divide a história em três partes, com determinados eventos e pontos de viradas que devem acontecer. Para quem está começando, fica mais fácil ver estes elementos em filmes.

E até mesmo romancistas que não gostam de planejar sua história podem aproveitar a estrutura. Ao tê-la em mente, podem criar histórias convincentes e com ritmo.

Ao dominar a estrutura para planejar um livro, o escritor só tem a ganhar. Mas vamos ver como os atos funcionam e quais são suas características.

Estrutura de 3 atos de um roteiro de filme ou livro

Vamos chamar aqui os três atos da seguinte forma:

  • 1º Ato: Apresentação
  • 2ª Ato: Confrontação
  • 3º Ato: Resolução

Mas cada ato possui uma sequência de acontecimentos, como você pode ver na imagem abaixo.

Vou detalhar cada um deles:

1º Ato: Apresentação

Somos apresentados ao mundo da história, ao personagem e, principalmente, ao seu conflito.

  • Apresentação do personagem: quem é ele em seu mundo comum? Como sua personalidade pode ser revelada através de suas ações? Com quem se relaciona? Qual o seu conflito? E o seu dilema inicial que será resolvido? Uma forma de não se estender muito aqui e cansar o leitor é focar em responder as cinco perguntas básicas: o quê? Quem? Como? Quando? Por quê?
  • Incidente inicial: alguma coisa acontece que leva seu personagem a sair do lugar comum. Este é o momento em que o personagem é lançado em uma jornada, ou sofre algo que exige outra atitude em relação à vida. Pode ser demitido, perder alguém importante ou ser obrigado a encarar um novo desafio.
  • Crise inicial: a partir deste momento, tudo se complica ainda mais. O personagem questiona seus valores frente aos desastres da vida. Começa a passar por suas provações que o farão quase desistir de tudo.
  • Clímax do primeiro ato: frente a uma situação de risco, uma grande provação, o personagem passa a provar seu valor e alcançar a autoconfiança neste momento. Seu incidente inicial pode ser resolver. E o protagonista promete ir até o fim para conseguir.

2ª Ato: Confrontação

Este ato é o coração da história, onde o leitor deve ter sido conquistado e agora está intimamente ligado ao destino deste personagem. Não pode mais viver sem saber o que acontecerá.

  • Obstáculo 1 (simbolicamente físico): Chegou o momento de encarar desafios. Os obstáculos vão se acumular de forma a romper a autoconfiança adquirida pelo personagem. Geralmente, aqui há um teste físico. Por exemplo, a perda de um objeto importante. Ou uma luta que pode acontecer até mesmo por um diálogo.
  • Obstáculo 2 (simbolicamente social): Possivelmente, perderá um aliado importante. Talvez até mesmo seu mestre, a pessoa que o inspirou (aqui, nunca por perda de lealdade). Ou será separado de alguém que servia de conforto à sua necessidade de proximidade social.
  • Obstáculo 3 (simbolicamente psicológico): Após os primeiros dois obstáculos, não resta muito confiança. Abalado psicologicamente, o protagonista vê suas crenças se dissolverem. Agora enfrentará um desafio que põe em risco seus valores. Seu objetivo se confunde com seus próprios questionamentos interiores.
  • Meio (uma grande virada): No meio da história, muitas vezes torcemos o enredo em outra direção ou adicionamos um novo elemento que acrescenta uma nova dimensão à história. Aqui pode surgir uma paixão para o protagonista, ou ele vê seus aliados se revelarem traidores. Algo uma muito grande e importante acontece.
  • Desastre: Finalmente chegamos ao ponto-chave da história, que precipita os fatos em direção ao fim. Algo muito ruim e desesperançoso acontece. Um verdadeiro desastre, que parece por em risco a continuação da história.
  • Crise: Então vem a crise, a confusão mental e moral atinge seu maior pico. Os objetivos de curto prazo feitos em desespero são frustrados, enquanto o pior de todos os conflitos possíveis é revelado.
  • Clímax do segundo ato: Os personagens reagem a este grande conflito com um senso de finalidade. Nunca haverá um momento em que o resultado esteja mais em questão do que nesta seção final do meio do livro. É preciso que uma grande vitória seja alcançada, geralmente pagando-se um alto preço.

3º Ato: Resolução

Finalmente nos encaminhamos para saber se os personagens concluirão suas jornadas. Resolverão seus dilemas? Enfrentarão seus fantasmas interiores? Conquistarão seus objetivos?

  • Obstáculo crucial: Um evento crucial e que altera a vida ocorre. Algo que mudará as vidas dos personagens de maneira irrevogável deve acontecer aqui. Eles nunca tiveram a mesma clareza de propósito do que neste momento. Revisam seus objetivos com o tipo de determinação que convence o leitor. Não podem falhar.
  • Clímax do terceiro ato: Os personagens principais e a oposição se enfrentam cara a cara. É nesses momentos de confronto que os protagonistas se movem para alcançar o objetivo da história. Até que o confronto é vencido e o objetivo da história é alcançado. Aquilo que todos os personagens têm buscado aconteceu e isso afetará tudo. Detalhe as consequências da vitória.
  • Desfecho: objetivo alcançado, os personagens que trabalharam tanto para atingir o objetivo da história se sentem liberados. Descreva as reações de acordo com a personalidade de cada personagem, talvez ressaltando as mudanças acontecidas. Os personagens principais aprenderam o que eles são capazes. Agora, seus objetivos de vida são revisados.
  • Fim: No final de um livro, é possível que o conflito ou a oposição voltem a surgir – justo quando o leitor e os personagens achavam que era seguro. Nunca é interessante fechar totalmente a história. Procure deixar uma pergunta no ar, uma possibilidade de novo acontecimento ou uma nova perspectiva por vir.

Também falo um pouco desta estrutura neste vídeo:

Por que aplicar este roteiro para escrever e planejar um livro?

Apresentadas as ferramentas, basta você usar. A estrutura de três atos não é uma “trapaça”, como muito gente julga. E sim a percepção de como nós seres humanos contamos nossas histórias. Algo que fazemos a milênios e que pode ser aprendido, replicado e inovado.

Quer quebrar a estrutura para planejar um livro? Ótimo. Mas primeiro você entender como ela funciona.

Acredito que após este artigo, você sem dúvidas conseguirá aplicá-la e perceberá uma grande vantagem. Nunca mais será parado pelo bloqueio criativo por não saber para onde sua história vai.

Se quiser baixar um tabela com esta estrutura de 3 atos, é só clicar aqui!

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29 Replies to “Da ideia à estrutura: como você pode planejar um livro e escrever sem medo do bloqueio criativo”

Silvana

Muito Obrigada!!!

Gabrielle

Mt obrigada!! Não sabe como isso me ajudou.

Vilto Reis

Sei sim! Haha. Também uso e muito. Inclusive, meu curso tem três aulas só sobre este assunto. Se tiver curiosidade, dá uma olhada aqui: https://cursos.viltoreis.com/caminho-do-escritor

Huanna

Muito obrigada! Seu texto me ajudou muito! Consegui colocar uma história que estava perdida em ideias que não se relacionavam já fazia alguns anos. Parabéns!

Vilto Reis

Poxa, muito bom ler isso. Agradeço!

Bruno Henrique Gomes Soares

Muito Show o seu trabalho. Eu acompanho os seus videos no You tube a algum tempo já, mas confesso que faz um tempo que não vejo rsrs, mas sempre que tenho duvida me recorro a eles.

Vilto Reis

Valeu, Bruno. Fico feliz pelo interesse!

Adonay Lima

Muito bom

Vilto Reis

Valeu, cara!

JOSE ADELMO BARBOZA GONCALVES

Adorei a ideia dos três atos.

Vilto Reis

É muito útil, José. Aplique às sua escrita que certamente terá resultados.

GIRLENE VERLY

Muito esclarecedor. Mãos à obra!

Vilto Reis

É isso aí, Girlene!
Boa escrita!

Nikolas Cairo

Muito obrigado pela conteúdo gratuito!

Vilto Reis

Valeu, Nikolas. Se quiser ver mais materiais gratuitos, tem aqui: https://viltoreis.com/materiais-gratuitos/

Paulo Goulart Siqueira Zacheu

Espetáculo, adorei as explicações … irei formular minhas idéias e dar início ao meu projeto. Muito obrigado.

Vilto Reis

É isso aí, Paulo. Investir tempo no planejamento te poupa muito tempo depois 😉

Welerson Candido

Muito bom a regra dos três atos cara, eu tenho uma história que eu estou revisando e mudando coisas que não ficaram tão boas e vai tudo se encaixando com as regras e eu vou entendendo melhor o que deixar e o que mudar. Muito bom!!!

Vilto Reis

Obrigado, Welerson. Tenho certeza de que a estrutura pode ajudar 🙂

Michelle

Nossa, muito bom, eu estou terminando um livro, sem esse conhecimento, e foi incrível ver como quase todas as partes da minha estória seguiam esse ritmo, com diferenças sutis, acabei seguindo isso sem nem perceber, foi bem interessante ver isso para me ajudar a estruturar melho minhas próximas estórias.

Vilto Reis

Sem dúvidas, temos essas estruturas já um pouco internalizadas, Michele. Mas é sempre vê-las assim para melhorarmos ainda mais como escritores.
Obrigado por comentar!

Ana Oliveira

Adorei essa explicação, vou precisar adaptar um pouco o final do 2o ato para o meu livro, mas foi muito iluminador!! Obrigada por compartilhar.

Vilto Reis

Bacana, Ana. Espero que possa seguir acompanhando o site, pois tem muito conteúdo bom saindo 🙂

Eliane Marquardt

Gostei muito. Estou começando a entender como e porque devo estudar a estrutura dos 3 atos que ajudarão a escrever um livro de forma interessante . Textos e dicas valiosas . Obrigada

Vilto Reis

Que bom ouvir isso! A estrutura dos 3 atos é uma ferramenta poderosa para ajudar a moldar e guiar a narrativa, mantendo o ritmo e o interesse do leitor. Compreender sua dinâmica pode realmente transformar a forma como você aborda a escrita. Fico feliz em saber que as informações e dicas foram úteis para você. Continue estudando e, acima de tudo, escrevendo! Seu progresso será notável a cada história que criar. Obrigado pelo feedback e estou à disposição para qualquer dúvida ou ajuda que precisar!

Maria Aparecida

Achei muito bom!
Porém, no primeiro contato parece muita coisa para aprender, isso é normal, eu sei.
Tudo que ainda não dominamos, nos parece quase impossível. O importante é seguir com coragem.
obrigada,

Vilto Reis

Com certeza! Todo início de aprendizado pode parecer um pouco assustador e avassalador. Mas, como você bem disse, é normal sentir-se assim. Com o tempo, dedicação e prática, as coisas começam a se encaixar e se tornar mais claras. E a coragem é fundamental nesse processo! Continue seguindo em frente e saiba que cada passo, por menor que seja, te aproxima do domínio do que deseja aprender. Obrigado pelo seu feedback e estou aqui para ajudar no que for preciso!

Ana Cláudia

Texto maravilhoso. Muitos lugares falam superficialmente sobre o assunto, não conseguimos entender quase nada. Você falou de forma simples e o mais importante, muito obrigada 🥰

Vilto Reis

Obrigado, Ana Cláudia 🙂